E então eu desisti.
Simples assim.
Sem o drama.
Sem a dor.
Sem a ausência.
Sem o fugir.
Sem o fingir.
Só desisti.
Cansei de quem só me quer madura. Cansei de quem só me quer quando estou calma.
Sou uma bagunça. Sou confusa. Sou mimada. Sou birrenta.
Sou cheia de tramas e cheia de cantos escuros.
Se não quer ver isso, não posso obrigar.
Mas por mim... eu desisto.
Desisto de deixar você entrar.
De resto?
De resto vamos levando.
Você não percebendo e eu me afastando.
Sem o drama e sem a dor....
segunda-feira, 16 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Uma dose ou duas
"One just escapes
One's left inside the well
And he who forgets
Will be destined to remember"
Nothingman - Pearl Jam
Sexta feira.
Como te detesto.
Detesto como uma amante amargurada. Espero-te a semana toda, mas quando chega só me trás dor e lembranças. Lembranças que são alimentadas pelos encontros de casais na fila do metro, nas portas de prédios, dentro dos bares. Ver essa felicidade, essa cumplicidade, esses sorrisos bobos... só torna tudo mais difícil.
Fujo para dentro de um bar, um clássico “beira de estação”:
Cinza, sujo e velho.
Sento no lado mais longe da porta possível, peço um rabo de galo e viro num gole só.
O vermute e a cachaça dançam suavemente na minha garganta, meu corpo pede mais um.
O segundo já não tem o mesmo sabor, desce como uma bola de fogo. A sensação de nuvens sobe a cabeça e o sangue ferve por todo meu corpo.
Deixo uns trocados sobre o balcão e saio com a cabeça enuviada e cheio de coragem para encarar o frio, encarar a sexta e principalmente encarar a volta pra casa sem você.
One's left inside the well
And he who forgets
Will be destined to remember"
Nothingman - Pearl Jam
Sexta feira.
Como te detesto.
Detesto como uma amante amargurada. Espero-te a semana toda, mas quando chega só me trás dor e lembranças. Lembranças que são alimentadas pelos encontros de casais na fila do metro, nas portas de prédios, dentro dos bares. Ver essa felicidade, essa cumplicidade, esses sorrisos bobos... só torna tudo mais difícil.
Fujo para dentro de um bar, um clássico “beira de estação”:
Cinza, sujo e velho.
Sento no lado mais longe da porta possível, peço um rabo de galo e viro num gole só.
O vermute e a cachaça dançam suavemente na minha garganta, meu corpo pede mais um.
O segundo já não tem o mesmo sabor, desce como uma bola de fogo. A sensação de nuvens sobe a cabeça e o sangue ferve por todo meu corpo.
Deixo uns trocados sobre o balcão e saio com a cabeça enuviada e cheio de coragem para encarar o frio, encarar a sexta e principalmente encarar a volta pra casa sem você.
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~ Esse texto faz parte de uma brincadeira que fiz com o meu namorado. Um tema por dia, escolhido entre 5.Como foram temas pensados para sere...